terça-feira, 27 de junho de 2017

Idoso de 85 anos reage a assalto e ladrão vai parar no hospital



Um idoso de 85 anos impediu um roubo, na tarde desta terça-feira, em uma das ruas mais movimentadas de Ribeirão Preto, ao reagir ao assalto e aplicar uma voadora no suposto ladrão, que foi parar no hospital e acabou preso. Bem humorado, o "vovô MMA", como foi chamado por populares, sofreu ferimentos leves e se diz "pronto para a próxima".
O aposentado Adauto Martini tinha acabado de comprar dois celulares e parou em uma salgaderia da rua Duque de Caxias para tomar um refresco. Ao sair do local, o desempregado José Roberto Rodrigues, 42, tentou roubar a sacola onde estavam os aparelhos eletrônicos. Ele conseguiu retirar os objetos das mãos do aposentado e se preparava para fugir, quando foi surpreendido.
Ao perceber a ação do homem, o aposentado decidiu interferir. "Eu vi que ele era grandão e que eu não iria conseguir alcançá-lo na corrida, então eu pulei e dei um chute nele no ar", contou, ao UOL. "Voei um dois metros e grudei no pescoço dele. Do jeito que grudei, caí com ele e o imobilizei no chão", relembrou.

A LUTA

Rodrigues entrou em luta corporal com o aposentado e tentou fugir, mas acabou cercado por populares. Ele fraturou o joelho na queda e precisou de atendimento médico. "Bati o joelho, saiu tudo do lugar. "Eu queria pegar uma sacola de salgadinhos que ele estava carregando e comer, não o celular", alegou. A polícia, entretanto, não acredita na versão e ele foi indiciado pelo roubo dos telefones.
O bancário José Araújo Casanova, 39, passava pelo local e observou a cena. Ele conta que ajudou a imobilizar o assaltante e que ficou surpreendido. "Quem vê o senhorzinho que derrubou ele, não acredita. É magrinho, parece frágil, mas acertou em cheio o rapaz", contou.
Rodrigues foi atendido no Hospital Santa Lydia e liberado no fim da tarde de ontem. Ele foi enviado ao Centro de Detenção Provisória, onde permanece. 
Já o aposentado, bem-humorado, informou que está pronto pra outra. Ele teve escoriações e lesões na pele e recebeu atendimento médico no mesmo hospital para onde o assaltante foi levado "Eu tive uns machucadinhos, mas, se vier bandido de novo, eu dou outra nele", disse, rindo. "Estou pronto pra próxima", falou, entre risadas.

Fonte: UOL

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Semente de jaca tem cheiro de chocolate e pode substituir cacau na indústria de cosméticos, diz USP

Aposta é que farinha feita com o grão do fruto seja usada como aromatizante natural; aponta cientista da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz em Piracicaba.

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), mostrou que a semente da jaca, quando é seca, torrada e moída, tem cheiro de chocolate e pode ser usada na indústria de comésticos.
A aposta é que a farinha do grão, que é mais abundante e barata que o cacau, seja aproveitada como aromatizante, segundo pesquisadores do laboratório de Análise de Alimentos e Nutrição da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).
De acordo com os cientistas, que iniciaram o estudos com o fruto em 2011, é a fermentação da semente de jaca dura que deixa o cheiro mais acentuado e semelhante ao do chocolate.
"A descoberta foi quase que acidental", afirmou a professora de Esalq e coordenadora do projeto, Solange Guidolin Canniatti Brazaca.
"Durante um trabalho de pesquisa anterior, quando as sementes foram retiradas do fruto e, depois secas e tostadas, para produção da farinha que era usada na panificação, foi percebido um aroma parecido com o do chocolate, que exalava das sementes", contou.
A partir dessa constatação, os pesquisadores separaram as sementes das jacas mole e dura para verificar qual delas tinha o cheiro característico do chocolate. "Nesse processo, constatamos que as sementes de jaca dura eram as responsáveis pelo aroma", afimrou.
A cientista de alimentos Fernanda Spada, então, resolveu continuar as pesquisas para o trabalho de doutorado e fez com as sementes de jaca o mesmo processo desenvolvido com as do cacau.
"Fizemos com a semente de jaca dura, o mesmo procedimento que se faz com o cacau. Em um dos processos, deixamos as sementes em uma solução com água e ácido acético, que é o famoso vinagre", contou Fernanda.
O gosto da farinha feita com o grão, entretanto, é bem diferente do cacau. Mas, não há motivos para frustração. Segundo a cientista, é possível também fazer uso da semente de jaca também na indústria de alimentos e bebidas, desde que em menor proporção.
Ela ressaltou que hoje a indústria usa aromatizande artificiais de cacau, devido a demanda pelo fruto. E o aromatizande feito com a semente de jaca pode ser uma opção natural. "Claro que o cacau vai continuar a ser usado, mas pode diminuir a proporção", afirmou.
Para que o aromatizande feito com a semente de jaca seja incorporado, é preciso haver parcerias com as indústrias, para que de fato chegue ao consumidor. .
Os participantes dos testes apontaram que as farinhas de jaca fermentadas possuem mais aromas de caramelo, avelã e frutados em comparação com as farinhas acidificadas. O estudo foi publicado em periódico científico internacional.
Os pesquisadores adicionaram a farinha da semente de jaca em misturas para o preparo de cappuccino com o intuito de avaliar a possibilidade de substituição do aroma de chocolate extraído do cacau.

Fonte: G1

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Força Aérea Brasileira já passou uma madrugada caçando OVNI


A FAB (Força Aérea Brasileira) passou uma madrugada inteira tentando encontrar um OVNI, mas foi driblada pela suposta nave de tecnologia e velocidade muito superiores aos equipamentos humanos. O relato, documentado e assinado pelo Comando da Força Aérea, está no livro “Extraterrestres”, do escritor Salvador Nogueira.
A história ocorreu em 19 de maio de 1986. Por volta das 23h15, a torre de controle de São José dos Campos, no interior de São Paulo, informou que havia luzes laranjas, amarelas e verdes sobrevoando a cidade. Simultaneamente, o radar de solo registrou sinais de movimentação.
De acordo com o livro de Nogueira, o primeiro a avistar as luzes do alto foi o coronel Ozires Silva. Segundo ele, a noite de 19 de maio de 1986 estava estrelada, o que significa boa visibilidade. “Entre as estrelas eu vi um clarão, um objeto ovalado. Parecia um astro. A diferença é que astro não aparece no radar (…) Voei na direção dele. E, enquanto me aproximava, ele começou a desaparecer”.
Daí em diante, uma série de fatos inacredítaveis foram registrados pelos radares e monitores da Força Aérea. Uma aeronave de defesa que partiu do Rio de Janeiro ao encontro do objeto não-identificado e o piloto avistou uma luz branca abaixo de seu nível de voo. O ponto subiu e ficou a 10 graus acima da aeronave.
A perseguição evoluiu e o piloto relatou que a luz passou de branca para vermelha, verde e depois voltou a ser branca. Sem conseguir avistar nada mais do que o ponto de luz, a aeronave retornou para a base, já que o nível de combustível estava crítico.

SEGUNDA BUSCA

Cerca de duas horas e meia depois, outro objeto não-identificado apareceu no radar. Este voava por Anápolis, cidade de Goiás, e os dados do radar eram precisos: apontavam velocidade e direção do deslocamento. Mas, ao enviar um caça da base de Anápolis para fazer o reconhecimento, novamente a frustração.
O objeto voava mais rápido e com mais agilidade para mudar de rota do que a aeronave tripulada pelos brasileiros. O OVNI se deixava aproximar, depois acelerava até sumir do radar. Enquanto isso, o piloto fazia o possível para ter contato visual. No fim, retornou para base sem sucesso.
Mesmo com o fracasso nas duas primeiras tentativas, a caçada não se encerrou. No Rio de Janeiro, o comando enviava uma nave atrás da outra. Enquanto uma voltava para a base sem combustível, outra era preparada para decolar. Nada, além de luzes e fortes sinais nos radares, foi obtido.
Ao fim das tentativas, o Comando deu um relato contundente e preciso à missão. “Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados.”

O livro “Extraterrestres” está a venda em livrarias e lojas on-line.

Fonte: Yahoo Notícias